UM VALENTE SOPAPO FUTEBOLÍSTICO

Vou ser o mais sucinto possível. O jogo que a equipa do Futebol Clube do Porto pratica é de uma pobreza extrema. O Senhor Professor Jesualdo Ferreira ao afirmar que os jogadores merecem todo o descanso do mundo nesta época de festas felizes que agora findaram, indirectamente, procurou justificar a pobreza do futebol com o cansaço. Francamente, que cansaço eles revelam desde o início da época! Por outro lado, nos dois jogos seguintes ao descanso foram utilizados jogadores que pouco têm jogado esta época. Falta de rodagem, justifica-se o Senhor Professor. Desculpe a minha franqueza mas o Senhor Professor tem vindo a revelar-se pouco credível no que concerne a entender as características dos jogadores que possui e inseri-los num sistema de jogo que os compatibilize. Veremos o resultado do descanso no primeiro jogo da Liga Principal. O que eu e, por certo, todos os portistas não aceitarão é a mesma brincadeira do ano transacto no que diz respeito à Taça da Liga ou, então, serei obrigado a afirmar que a caducidade mental do Senhor Presidente Pinto da Costa está em grande forma, pois relembro-lhe que sempre afirmou que o clube quando entrava em todas as competições em que participava, eram para vencer. Afinal, em que ficamos? A propósito Senhor Presidente Pinto da Costa, quantos jogadores da formação transitaram esta época para a equipa principal? E o problema da formação não é só do futebol. Relembro-lhe os casos de Nelson Évora, Vanessa Fernandes e Sara Oliveira, no Atletismo.
Para encerrar este discurso de sopapos, sugiro ao Senhor Professor Jesualdo Ferreira que aproveite o mês de Janeiro e faça regressar ao clube o Castro e o Ukra que se encontram emprestados ao Olhanense. É um dos conselhos de amigo e de portista. O outro refere-se à falta de fluidez de jogo da equipa. Aprenda por favor a conhecer melhor as qualidades de certos jogadores, colocando-os em posições que melhor rendem.

Biblioteca de Oeiras, 06/01/2010 - 15h13 - Jorge Brasil Mesquita